quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Passiflora... Para quem tinha lá suas dúvidas: Ele funciona mesmo!

UECE - Videoconferência Brasil-Alemanha debate ciência biônica

Foi realizada, no dia 29 de setembro, uma videoconferência sobre ciência biônica entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Münster (WWU), Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (UNIDERP) e Rede de Competência em Biônica – Berlim (BIOKON) das 10h às 12h no Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. A videoconferência Brasil-Alemanha faz parte da nova proposta de transferência intercontinental de conhecimentos entre os dois países.

Foi uma iniciativa para estabeler um intercâmbio de conhecimentos na área da ciência biônica, que estuda estruturas biológicas da natureza com a finalidade de aplicar processos análogos em novas técnicas e a produtos. No CCE, estavam presentes o diretor do Departamento de Articulação Institucional (Deart / Sinter) da UFSC, Louis Roberto Westphal, e professores e pesquisadores do Centro de Ciência e Tecnologia (CTC) e do Centro de Ciências Biológicas (CCB).
“É necessário reunir, fortalecer as competências dos países. Temos a intenção de aumentar o número de pesquisas e esse é apenas um primeiro contato para ver o que se está pensando, conhecer as possibilidades de cooperação que pode haver”, explicou Westphal. Na transmissão, moderada por Bertram Heinze, do Centro Alemão de Inovação e Ciência (DIWH), em São Paulo, palestrantes discutiram exemplos de aplicade aplicação da biônica em produtos e a possibilidade de intercâmbio de idéa entre os países.
No início da conferência, o professor Bernd Hill, do Instituto de Técnica e sua Didática (WWU), falou sobre a natureza como fonte de inovação. Ressaltando a “extraordinária diversidade” nos trópicos, especialmente no Brasil, Hill assegurou que soluções ainda não encontradas por construtores, engenheiros e designer já existem na natureza e que ainda há muito a estudar e desenvolver. Ele citou ainda alguns exemplos, como as sondas acústicas de radares inspiradas em mecanismos naturais do morcego, o velcro desenvolvido a exemplo de sementes que grudam em roupas e as atuais câmeras digitais ultrafinas criadas a partir de estudos dos olhos dos insetos. São exemplos de “modelos da natureza” que aplicados à ciência acabaram desenvolvendo mecanismos eficientes ao homem.
A professora Lifeng Chi, do Centro de Nanotecnologia (WWU) mostrou gráficos e imagens microscópicas de superfícies antireflexivas de seres biológicos e explicou a possibilidade de aplicação do mesmo mecanismo em células solares. Em seguida, Jean-Luc Gesztesi, cientista da Empresa Natura, avaliou o estudo feito com o extrato de Passiflora alata, encontrado na flora brasileira, e mostrou resultados da aplicação do cosmético e os efeitos curativos e preventivos do produto na pele, desenvolvido pela biônica.
Por último, Rainer Erb, do Grupo de Pesquisa da BIOKON e BIOKON Internacional, apontou a importância das transferências de conhecimento e citou alguns exemplos em que a biônica atua e as áreas em que há mais colaboração e interesse, propondo mais cooperação e intercâmbio de ideias e ressaltando que a tecnologia que pode ser desenvolvida é útil a toda a sociedade, e não apenas ao meio acadêmico.

Agência de Comunicação da UFSC

* Para quem não sabe o Extrato da passiflora alata está contido no Chronos Passiflora


Nossos agradecimentos a Ana Paula consultora Natura, quem nos ofereceu essas informações!

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